António Variações, a estátua de Eusébio e o irmão perdido de Michael Jackson

esta é que eu não esperava, devo confessar. já passei por muito; caçar bisontes com o Miguel Esteves Cardos? done it. festival de música celta num mini cooper com 7 transmontanos peritos em gaita de foles? nada de mais. correr nu em pleno estádio da luz gritando vivas a Tito? 3 vezes. tocar ska com o Mário Soares no festival White Pride World Wide em Berlim? balelas. até já dei á luz, com a ajuda técnica de Chalana. agora há certas coisas que eu não consigo compreender.
então não é que a terceira carta me vem abalar com uma tamanha verdade...nem sei como contar. António Variações, esse meu grande ídolo, um mestre na arte de amar por esse Portugal profundo fora afinal não está morto e é, nem mais nem menos, que Camané. é verdade. Camané, o marialva de campo de ourique, velho companheiro de tardes a jogar à bisca com o Bastos, bebendo ginjas como se não houvesse amanhã. Variações, portentoso mas gracioso como ninguém, voltou para alegrar os corações de crianças orfãs de amor. décadas passaram e tudo foi revelado. Variações foi reanimado com o ADN de Júlio Isidro, o último descdendente dos Atlantes e como todos sabem o único herdeiro vivo da coroa dinarmaquesa.
tudo isto conflui para o último pedido de Paulo Portas, num velho cabaret escocês, ao som dos Jáfumega:

"tragam-me a estátua de Eusébio!"

pedido estranho. especialmente para aquele grupo de rudes pescadores noruegueses e a famosa família Ramirez (essa mesmo). mas não para um indivíduo atento como eu. Eusébio é um clone. não acreditam? pois hão-de ver as evidências com os vossos olhos. o verdadeiro Eusébio está encarcerado naquela velha estátua, guardando consigo o 23ª segredo de Fátima. o Eusébio-relações públicas é nada mais nada menos que um conhecido renovador comunista da nossa praça, que optou por esse disfarce para escapar ao gulag de Sta. Justa. tempos sinuosos estes que vivemos. mas nada me persegue mais que a imagem do último festival de delta blues de Tentúgal; eu vi, ninguém me contou, vi com estes que a terra há-de comer, Robert Jackson, essa lenda do blues, entoando com Nicolau Breyner e Serginho, velhos clássicos de Jean Michael Jarre, dançando com um guarda chuva como se fosse o dia mais feliz que tentúgal já vivera...

deixo-vos uma última recomendação antes da próxima revelação... ovos kinder e sapatilhas sanjo é uma combinação diabólica.

cordialmente