Bexiga de Ovelha

Six men getting Sick Six times

Saturday, May 28, 2005

cavaco silva, elvis presley e o pé de feijão

meus caros leitores peço-vos imensas desculpas mas não poderei revelar mais dos terríveis segredos que nicolau breyner esconde. a minha vida corre perigo e já sofri ameaças bem sérias à minha integridade física. tive de fugir para evitar choques eléctricos nos genitais, esmagamento do crânio pelo último mamute basco em actividade e mesmo um concerto privado do paco bandeira no meu quarto.
mas isto não fica assim. adiante, o mundo não pára e a vida segue em frente, devagarinho como se quer.
acho estranho como as pessoas andam distraídas e não reparam que a candidatura de cavaco silva nada mais é que um estratagema para o domínio global pelos últimos resistentes nazis exilados na américa latina. cavaco silva morreu em 1993 quando foi abordado por um estudante anarquista à saída de uma conhecido bar duvidoso no bairro alto, que esteve 9 dias sem interrupção a falar sobre a higiene dental de bakunine. o cavaco silva que tantos pensam ser o candidato ideal é nada mais nada menos que o filho bastardo de eládio clímaco, conhecido apoiante do batasuna e da frente de libertação da ilha do corvo. elvis presley é de facto quem está a mexer os cordelinhos, juntamente com a maçonaria eslovena para esta campanha resultar. o apoio financeiro esse, recai sobre o olivais e moscavide e o seu maquiavélico plano de forrar portugal inteiro com papel de parede. peter pan sentiu-se obviamente indignado com estas atitudes e veio já demonstrar o seu descontentamento numa conferência de imprensa na sede do PSR. aparentemente peter pan está envolvido no escândalo da casa pia, mas diz que se falar do que sabe, o país vai abaixo.
cavaco silva diz não ter medo de fedelhos mal formados e já ameaçou juntamente com júlio isidro e marcelo rebelo de sousa reactivar os whitesnake.
quanto ao pé de feijão não me lembro de nada de momento suficientemente estúpido para aqui escrever.

um bem haja

Wednesday, May 25, 2005

nicolau breyner disse ela

podem pensar q estou com tempo livre mais. é absolutamente legítimo. lamento desiludi-los contudo, mas não é verdade.
o que realmente se passa é que vim passar uma semana a casa da minha tia avó numa simpática aldeola na estónia e o tédio por aqui é ainda maior que o habitual. já tentei de tudo desde jogar pinball com o cadáver do criado, ler toda a obra do boris vian de trás para a frente e até mesmo festejar o titulo do benfica com godofredo, um alegre calceteiro que conheci ontem. mas isto não há meio de passar.
ainda mais quando estou abalado desde o jantar de ontem. vi logo que algo de especial estava para acontecer pois aquele rosbife não é para todos. caiu-me o queixo pois evidentemente que sim. ia jantar com toda a equipa de pólo aquático da mongólia, três empresários têxteis romenos, "júlio" um pequeno elefante indiano cego e para finalizar, nicolau breyner. sim esse mesmo daquele saudoso filme do jesus franco com cenas lésbicas entre freiras, rituais satânicos, o herman josé antes de ter sido raptado por traficantes de diamantes catalães e mais coisas assim muito doidas.
"com esta é que me lixaste!" pensei eu. então toda a gente sabe que eu estou por detrás do comité para resolver de uma vez por todas a questão do franchise da irmã lúcia e agora vem-me cá o nicolau breyner!!? como vêm ainda estou vivo, mas estou disfarçado de jean luc godard numa versão tradicional búlgara. tenho de ir agora que eles andam por aí que eu consigo ouvi-los muito bem.
volto logo logo para vos contar tudo o que se passou, desde a relação de breyner com os maoístas islandeses até à máfia do tráfico de punhetas de bacalhau no suriname.

m.

vincent...jamais te esqueceremos. Posted by Hello

Tuesday, May 24, 2005

badaró proíbe número três

o dia é de mágoa. já não faltava ter-se descoberto que foi na realidade pedro barbosa juntamente com jaime magalhães que fundaram a greenpeace num acesso de loucura em plenos anos 80, tinha de vir o badaró proibir o número três. sei que parece estranho mas é a mais pura das verdades.tudo se passou, segundo consta, quando este se deslocou ao congresso de dentistas eslavos em istambul. espaço de confraternização por excelência onde o ícone do humor e recente deputado popular almoçou uma bela sopa da pedra com joaquim letria, bjork e o filho do meio de d.sebastião, que vivia faz mais de imenso tempo numa ilha com a princesa diana. foi de tarde que tudo aconteceu. três de conversa, meio bagaço, o bastos a dançar ao som de "fernando" dos abba. uma tarde típica até aqui. mas eis senão quando surge paulo futre num cavalo branco, envolto numa capa púrpura. atrás de si toda uma legião de adeptos benfiquistas zombificados. entre gritos imperceptíveis e rugidos monossilábicos, intercalados com alguns "glorioso SLB", "quinzazéro!" e mesmo "enche aí o garrafão oh borges", a violência estava eminente. na realidade não era paulo futre no cavalo, mas o próprio antónio sala, O ícone do humor nacional por excelência e arqui-inimigo de badaró por razões óbvias. tudo isto poderia ter acabado numa tragédia se não fossem os madredeus, que no seu jeito suave adormeceram a multidão em fúria.
badaró, revoltado com tudo o que se passou, decidiu proibir o número três pois, segundo as suas contas: três é o número do diabo já que resulta do número de gravatas cor de vinho de álvaro magalhães (seis) menos o número de pélos que restaram no bigode de vilarinho ontem pelas 14.36 (seis) mais a idade de trapattoni (cento e vinte e sete) menos cento e vinte sete mais três.
meus amigos, isto é óbvio e só não vê quem não quer.ah... e o vocalista dos blind zero está metido nisto até ao pescoço...mas isso fica para uma próxima vez.

m.

Sunday, May 22, 2005

voltei, voltei. voltei de lá.

nada o faria prever desde a última vez em que vos escrevi, caros amigos, companheiros de andanças, lutadores e lutadoras neste mundo injusto. mas voltei. sim, lembro-me que tinha deixado essa hipótese em aberto. fi-lo apenas por amor e dedicação a todos aqueles para quem os meues textos são um raio de luz sobre uma existência soturna, para todos aqueles que sonham com o regresso de bobó ao futebol português e com a candidatura de vale e azevedo à presidência da república.
sei quem vocês são, caros amigos, colegas, resistentes. sei como se sentem quando ouvem os primeiros acordes da "bela portuguesa" e choram uma só lágrima que se aloja no bigode, ainda tímido é verdade, mas já com restos de torresmos e vinho tinto.
voltei porque tinha de voltar. fi-lo convicto que por esse mundo fora crianças choravam a minha partida agarradas aos peluches do eusébio, jovens cheios de esperança de súbito afundados na heroína, no alcoól, no festival da canção. todos eles sentiam um vazio que só as minhas crónicas podem preencher. podem-lhe chamar pretensiosismo...eu chamo-lhe desígnio divino.
cresci muito nestes dias. estive por esse mundo fora, olhando as terras, sentindo os cheiros, contactando as pessoas, abraçando os homens rudes, partilhando os suores. estive no clube de tiro do uzbequistão, com os caçadores de bisontes da birmânia. joguei muitas horas de lerpa em moscavide, amei mil mulheres, como só um homem livre sabe fazer.
espalhei a boa nova: vilarinho já não tem bigode! chalana irá substituir jerónimo de sousa! miguel portas é um holograma! esqueci-me de tomar a medicação hoje!
emociono-me ao escrever estas palavras pois estes dias foram passados ao relento, sem o conforto de uma casa, singela decerto, mas bem portuguesa, e sem o amor da minha mãezinha, coitadinha. mas nem por um só momento vacilei, pois é em nome de todos vós que eu prossigo a minha infindável luta contra o lobby maoísta no seio do partido monárquico tailandês e contra todas as opressões por esse mundo fora, contra tudo, pela libertação total e imediata de tudo.
sonho. sonho muito. com um mundo onde petizes saíssem da escola e pudessem comer a sua merenda ao sol, amando o presente e não receando o amanhã. onde se partilhassem raiders, como quem partilha um pouco de si. onde cada um amasse o próximo até doer.
talvez um dia meus caros, possamos abrir a janela e ouvir os pássaros lá bem longe, cantando dulce pontes e por um só momento vislumbrar brigitte bardot, bertolt brecht e baptista bastos cantando a internacional de punho erguido, com a face ao vento e olhar no futuro.


até lá um grande xi coração